Ágnatos

 Dois grandes grupos de peixes são reconhecidos com base na ausência ou presença de maxilas: os agnatos, ou seja, que não tem maxilas; e os gnatostomados, que possuem tais estruturas. A maioria dos peixes hoje existentes é gnatostomados.
 Os ágnatos incluem as lampreias e os peixes-bruxa. As lampreias parasitam peixes e outros vertebrados. Alguns sistemas de classificação consideram os ágnatos como peixes; outros os incluem como um grupo à parte.
 Os ágnatos viventes têm corpo alongado, boca circular e pele sem escamas. O esqueleto é cartilaginoso, as vértebras em geral estão ausentes e,quando presentes, são rudimentares; a notocorda persiste no adulto. Apresentam sexos separados e a fecundação é externa.
 O corpo cilíndrico tem nadadeiras ímpares em sua posição mediana. As fendas branquiais não são cobertas por opérculo, a placa móvel que recobre e protege as brânquias dos peixes ósseos. O sistema cardiovascular é fechado e a respiração é branquial.
 Atualmente são conhecidos em torno de oitenta espécies de agnatos pertencentes a duas classes: a dos mixíneos e a dos petromizontes.
 Os mixíneos incluem as feiticeiras, ou peixes-bruxas, um pequeno grupo de espécies marinhas que vive nos fundos arenosos ou lodosos de águas profundas. São praticamente cegos, localizando seus alimentos por meio do olfato ou do tato, seus sentidos mais desenvolvidos.
 As lampreias são os representantes vivos dos petromizontes. Muitas espécies são parasitas quando adultas e fixam-se nos peixes usando a boca circular como uma ventosa. Lampreias não parasitas alimentam-se durante a fase larval. Após a metamorfose, migram rumo acima, reproduzem-se e morrem.

BIBLIOGRAFIA:
 Informações retiradas dos livros ¨SER PROTAGONISTA, BIOLOGIA 2° EM¨ e ¨BIOLOGIA, UNIDADE E DIVERSIDADE¨ ambos do segundo ano do ensino médio.



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